segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

AÇAO CONTRA METRO DE SOBRAL

Os promotores de Justiça Irapuan da Silva Dionísio Júnior, Alexandre Pinto Moreira e André Luiz Tabosa de Oliveira querem a imediata suspensão das obras do Metrô de Sobral. Eles ingressaram na Justiça com uma nova ação civil pública pedindo que as obras parem já. Os motivos alegados pelo Ministério Público Estadual para que as obras sejam suspensas são que o Metrô não tem estudo de impacto ambiental e a população não foi consultada para saber se queria o benefício. A ação denuncia ainda a ausência de estudo de impacto de vizinhança e estudo de pólos geradores de tráfegos.

Mas agora os promotores destacam na nova ação que a audiência pública acontecida na Câmara de Sobral em três de março de 2011 não levou em consideração o Estatuto da Cidade, que exige uma série de cumprimentos legais. O Metrofor reafirma que tudo exigido pelo Estatuto da Cidade foi cumprido.
O presidente da Câmara, vereador João Alberto Adeodato Júnior, lamenta esta questão, mas afirma que as etapas já foram vencidas e que agora é esperar pela conclusão da obra. “Infelizmente a população não foi ouvida devidamente, mas não tem mais jeito. É esperar que o Metrô de Sobral circule causando o mínimo de impacto”, diz.
Este mínimo de impacto também é reforçado pelo prefeito de Sobral, Clodoveu Arruda. Ele se comprometeu a conversar diretamente com os moradores para mostrar os benefícios do Metrô. Clodoveu esclarece que os impactos eram até grande, mas por ordem do governador Cid Gomes, o projeto foi refeito para não causar, por exemplo, muitas indenizações de casas e terrenos. Ai, o prefeito lembra que o Estudo de Impacto de Vizinhança foi observado.