quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

SERVIDORES QUEREM REAJUSTE

Terminada a dura batalha, logo no início do ano, com militares do Ceará, o governador Cid Gomes (PSB) terá de enfrentar, ainda, muito trabalho pela frente no que diz respeito às reivindicações dos servidores públicos estaduais. O movimento paredista dos PM’s e Bombeiros aflorou os ânimos de várias categorias, que tentam aproveitar o delicado momento político pelo qual vem passando o Governo do Estado para ver as suas solicitações atendidas.

Foi assim no caso dos policiais civis do Estado, que decretaram greve na terça-feira passada, - dia mais tenso da paralisação da PM - e entre os servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que ameaçam paralisar as atividades a qualquer momento.

O desencadear desses movimentos também chegou, segundo uma das diretoras do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual do Ceará (Mova-se), Rita Galvão, em outras nove categorias. São elas: Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), Secretaria da Saúde (Sesa), Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec), Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), Judiciário estadual, Fundação Cearense de Meteorologia e de Recursos Hídricos (Funceme), Secretaria da Cultura (Secult), engenheiros e advogados do Estado. Todos querem negociar pautas específicas com o Governo.

De acordo com a diretora, as “pendências” da gestão Cid Gomes com essas trabalhadores vêm desde 2007, tempo de espera que pode fazer as categorias pararem, se não tiverem suas reivindicações atendidas.

Negociações
Mesmo depois do impasse vivido com os policiais militares, a maneira de o governador lidar com as reivindicações dos servidores, segundo o secretário de Planejamento e Gestão do Governo do Estado, Eduardo Diogo, não deverá mudar. 

“O governador está liderando o estado da mesma maneira que ele sempre fez, de modo absolutamente eficiente e eficaz em suas ações”, defendeu Diogo.

Diogo acrescentou que as decisões tomadas por Cid durante a greve dos policiais miliares não seriam diferentes em paralisações de outros profissionais. “O que foi feito não foi feito para uma determinada categoria A, B ou C. Tudo foi feito em nome da população do Estado do Ceará”, disse