quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

TIM NAO PARA VENDAS

A operadora de telefonia móvel TIM Celular S/A já está ciente da decisão judicial que impede a comercialização de novas linhas e venda de chips. Houve a confirmação por parte da assessoria de imprensa. No entanto, algumas lojas da operadora ainda funcionavam normalmente até ontem em Fortaleza, conforme a assessoria.

O processo da suspensão provisória dos serviços foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 9 pela determinação do desembargador federal Francisco Cavalcanti, membro do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).

Sobre a situação, a assessoria de imprensa do TRF5 afirma por nota que “hoje (ontem), de acordo com o Gabinete do desembargador relator, a empresa TIM já entrou com um recurso de Embargos de Declaração (questionando a redação da decisão) contra a suspensão provisória. O recurso já está sendo analisado, porém, enquanto a liminar não for suspensa ou o mérito da questão não for julgado, a TIM Celular S/A não pode vender novos chips”. A pena, com o descumprimento, será de R$ 10 mil por dia.

O POVO esteve no centro da cidade, ligou para lojas e foi até a loja da avenida Barão de Studart. Observou-se que os revendedores de chips da Praça do Ferreira só sabiam do ocorrido através das notícias na mídia e nas bancas havia a falta de chips.

Na tarde de ontem, a consultora líder da loja TIM do shopping Iguatemi, Vânia Lourenço, diz que a loja e mais quatro da cidade estavam funcionando normalmente e ainda não tinham recebido nenhuma notificação que impedisse as atividades.

De acordo com o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor/ Procon Assembleia e deputado estadual Fernando Hugo (PSDB) que encaminhou ação ao TRF5, a fiscalização nas lojas da TIM iniciou ontem “mas a fiscalização se dará de forma mais intensa a partir de amanhã (hoje) e deixamos correr as primeiras 24 horas para a operadora se identificar”, afirma Fernando Hugo.

Na avaliação do proprietário da Banca Aragão, Francisco Aragão, a venda de chips vai continuar. “Uma empresa assim não vai fechar as portas. Ela vai se reorganizar, é interesse dela permanecer no mercado. Há 32 anos estou aqui e essas briguinhas sempre existiram”, lembra Aragão.